sábado, 23 de outubro de 2010

A água da vida


Era uma vez um rei muito poderoso que vivia feliz e tranquilo em seu
reino. Um dia adoeceu gravemente e ninguém esperava mais que escapasse.
Seus três filhos estavam consternados vendo o estado do pai piorar dia a dia.
Choravam no jardim quando surgiu à sua frente um velho de aspecto venerável
que indagou a causa de tamanha tristeza. Disseram-lhe estar aflitos por causa
da enfermidade do pai, já que os médicos não tinham mais esperanças de o
salvar. O velho lhes disse: “Conheço um remédio muito eficaz que poderá curálo;
é a famosa Água da Vida. Mas é muito difícil obtê-la.” O filho mais velho
disse: “Vou encontrá-la, custe o que custar.” Foi imediatamente aos aposentos
do rei, expôs-lhe o caso e pediu permissão para ir em busca dessa água. “Não.
Sei bem que essa água maravilhosa existe, mas há tantos perigos a vencer antes
de chegar à fonte que prefiro morrer a ver um filho meu correndo esses riscos”
disse o rei. O príncipe porém insistiu tanto que o pai acabou por consentir. Em
seu íntimo o príncipe pensava: “Se conseguir a água me tornarei o filho
predilecto e herdarei o trono.” Partiu pois montado em rápido corcel na
direcção indicada pelo velho. Após alguns dias de viagem, ao atravessar uma
floresta viu um anão mal vestido que o chamou e perguntou: “Aonde vais com
tanta pressa?” “Que tens com isso, homúnculo ridículo? Não é da tua conta”
respondeu altivamente sem deter o cavalo. O anão se enfureceu e lhe rogou
uma praga. Pouco adiante o príncipe se viu entalado entre dois barrancos;
quanto mais andava mais se estreitava o caminho, até que não pôde mais
avançar nem recuar, nem voltar o cavalo nem descer. Ficou ali aprisionado
sofrendo fome e sede mas sem morrer.
O rei esperou em vão sua volta. O segundo filho, julgando que o irmão
tivesse morrido, ficou contentíssimo pois assim seria o herdeiro do trono. Foi
ter com o pai e lhe pediu para ir em busca da Água da Vida. O rei respondeu o
mesmo que ao primeiro; por fim cedeu ante a insistência do rapaz. O segundo
príncipe montou a cavalo e seguiu pelo mesmo caminho. Quando atravessava a
floresta surgiu-lhe o anão mal vestido e lhe dirigiu a mesma pergunta: “Para
onde vais com tanta pressa?” “Pedaço de gente nojento! Sai da minha frente se
não queres que te espezinhe com meu cavalo.” O anão lhe rogou a mesma
praga, assim o príncipe acabou entalado nos barrancos como o irmão.
Passados muitos dias sem que os irmãos voltassem, o mais moço foi pedir
licença ao pai para ir buscar a Água da Vida. O rei não queria consentir, mas foi
obrigado a ceder ante suas insistências. O jovem príncipe montou em seu cavalo
e partiu; quando encontrou o anão na floresta ele, que era delicado e amável,
deteve o cavalo dizendo: “Vou em busca da Água da Vida, o único remédio que
pode salvar meu pobre pai, que está à morte.” “Sabes onde se encontra?”
perguntou o anão. “Não.” “Pois já que me respondeste com tanta amabilidade
vou te indicar o caminho. Ao sair da floresta não te metas pelo desfiladeiro que
está à frente, vira à esquerda e segue até uma encruzilhada; aí segue ainda à
esquerda. Depois de dois dias encontrarás um castelo encantado: é no pátio dele
que se encontra a fonte da Água da Vida. O castelo está fechado com um
grande portão de ferro maciço, mas basta tocá-lo três vezes com esta varinha
que te dou para que se abra de par em par. Assim que entrares verás dois leões
enormes prestes a se lançarem sobre ti para te devorar; atira-lhes estes dois
bolos para apaziguá-los. Aí corre ao parque do castelo e vai buscar a Água de
Vida antes que soem as doze badaladas, senão o portão se fecha e tu ficarás lá
preso.”
O príncipe agradeceu gentilmente, pegou a varinha e os dois bolos e se
pôs a caminho, e conforme as indicações chegou ao castelo. Com a varinha
mágica bateu três vezes e o imenso portão se abriu; ao entrar os dois leões se
arremessaram contra ele de bocas escancaradas, mas atirou-lhes os dois bolos e
não sofreu mal algum. Porém antes de se dirigir à fonte da Água da Vida não
resistiu à tentação de ver o que havia no interior do castelo, cujas portas
estavam abertas: galgou as escadas e entrou. Viu uma série de salões grandes e
luxuosos. No primeiro, imersos em sono letárgico, viu uma multidão de
fidalgos e criados. Sobre uma mesa estava uma espada e um saquinho de trigo;
pressentiu que lhe poderiam ser úteis e levou-os consigo. Indo de um salão a
outro, no último deu com uma princesa de rara beleza, que se levantou e disse
que, tendo conseguido penetrar no castelo, destruíra o encanto que pesava
sobre ela e todos os súditos do seu reino; mas o efeito do encantamento só
cessaria mais tarde. “Dentro de um ano, dia por dia, se voltares aqui serás meu
esposo”. Depois lhe indicou onde estava a fonte da Água da Vida e se despediu,
recomendando-lhe que se apressasse para poder sair do castelo antes do relógio
da torre bater as doze badaladas do meio-dia, porque nesse exacto momento os
portões se fechariam. O príncipe percorreu em sentido inverso todos os salões
por onde passara, até que viu uma belíssima cama com roupas muito alvas e
recendentes; cansado que estava da longa caminhada deitou-se para descansar
um pouco e adormeceu. Felizmente mexeu-se e fez cair no chão a espada que
colocara a seu lado, despertando com o barulho. Levantou-se depressa: faltava
um minuto para o meio-dia e mal teve tempo de correr ao parque, encher um
frasco com a água preciosa e fugir. Ao transpor os batentes da entrada soou o
relógio dando meio-dia; o portão se fechou com estrondo e tão rápido que
ainda lhe arrancou uma espora.
No auge da felicidade por ter conseguido a água que salvaria seu pai e
ansioso por se ver no palácio pulou sobre a sela e partiu a galope. Na floresta
encontrou o anão no mesmo lugar, o qual vendo a espada e o saquinho de trigo
disse: “Fizeste bem em guardar este precioso tesouro. Com essa espada
vencerás sozinho o mais numeroso exército, e com o trigo desse saquinho terás
todo o pão que quiseres e nunca se lhe verá o fundo.” O príncipe estava porém
apoquentado com a desgraça dos irmãos, e perguntou se o anão poderia fazer
algo por eles. “Posso, ambos estão pouco distante daqui entalados em barrancos
muito apertados; amaldiçoei-os por causa de seu orgulho.” O príncipe rogou
encarecidamente que os perdoasse e libertasse, e o anão cedeu às suas súplicas.
“Mas te advirto que te arrependerás. Não te fies neles, são de mau coração;
liberto-os apenas para te ser agradável.” Assim dizendo fez os barrancos se
afastarem libertando os entalados, pouco depois reunidos ao irmão que os
esperava. Muito feliz por tornar a vê-los o príncipe lhes narrou suas aventuras e
disse que daí a um ano voltaria para desposar a maravilhosa princesa e reinar
com ela sobre um grande país. Puseram-se os três de regresso para casa.
Atravessaram um reino assolado pela guerra, estando o rei desesperado de
poder salvar-se e a seu povo. O príncipe confiou-lhe então o saco de trigo e a
espada mágica, com os quais o rei derrotou os exércitos invasores e encheu os
celeiros até o forro. O príncipe tornou a receber a espada e o saquinho de trigo e
os três irmãos seguiram viagem, tomando um navio para encurtar o caminho.
Durante a travessia os dois irmãos mais velhos, devorados de ciúmes,
começaram a conspirar contra o mais novo. “Nosso irmão conseguiu a Água da
Vida e nós não; com isso nosso pai o promoverá a herdeiro do trono que
deveria ser nosso e nada nos restará.” Então juraram perdê-lo. De noite quando
ele dormia furtaram-lhe o frasco e substituíram a Água da Vida por água
salgada. Tentaram também roubar-lhe a espada e o saquinho de trigo mas os
objectos desapareceram de repente.
Chegando em casa o jovem correu para o pai e lhe apresentou o frasco
para que logo sarasse. Mal engoliu alguns goles daquela água salgada o rei
piorou sensivelmente. Estava se lastimando quando chegaram os mais velhos e
acusaram o irmão de ter querido envenenar o pai. Eles porém traziam a
verdadeira Água da Vida e lha ofereceram. Apenas bebeu alguns goles pôde se
levantar do leito cheio de vida e saúde como nos tempos da juventude. O pobre
príncipe, expulso da presença do pai, se entregou ao maior pesar. Os dois mais
velhos vieram ter com ele rindo e mofando: “Pobre tolo! Tu tiveste todo o
trabalho e conseguiste encontrar a Água da Vida mas nós tivemos o proveito;
devias ser mais esperto e manter os olhos abertos, enquanto dormias a bordo
trocamos o frasco por outro de água salgada. E poderíamos se quiséssemos terte
atirado ao mar para nos livrarmos de ti, mas tivemos dó. Livra-te contudo de
reclamar e contar a verdade ao nosso pai, que não te acreditaria; se disseres
uma só palavra não nos escaparás, perderás a vida. Também não penses em ir
desposar a princesa daqui a um ano, ela pertencerá a um de nós dois.”
O rei estava muito zangado com o filho mais moço, julgando que o quisera
envenenar. Convocou seus ministros e conselheiros e lhes submeteu o caso.
Foram todos de opinião que o príncipe merecia a morte e o rei decidiu que fosse
morto secretamente por um tiro. Partindo o moço para a caça sem suspeitar de
nada um dos criados do rei foi encarregado de o acompanhar e matar na
floresta. Chegando ao lugar destinado o criado, que era o primeiro caçador do
rei, estava com um ar tão triste que o príncipe lhe indagou a razão: “Que tens,
caro caçador?” “Proibiram-me de falar, mas devo dizer tudo.” “Dize então o
que há, nada temas.” “Estou aqui por ordem do rei e devo matar-vos.” O
príncipe se sobressaltou mas disse: “Meu amigo, deixa-me viver. Dar-te-ei meus
belos trajes em recompensa e tu me darás os teus, que são mais pobres.” “Da
melhor boa vontade” disse o caçador. “É preciso que o rei julgue que executaste
suas ordens senão sua cólera recairá sobre ti. Vestirei estas roupas feias e tu
levarás as minhas como prova de que me mataste. Em seguida abandonarei
para sempre este reino.” Assim fizeram.
Pouco tempo depois o rei viu chegar uma embaixada faustosa do rei
vizinho incumbida de entregar ao bom príncipe os mais ricos presentes em
agradecimento por ter ele salvo o reino da fome e da invasão do inimigo. Diante
disso o rei se pôs a reflectir: “Meu filho seria inocente?” e comunicou aos que o
serviam: “Como me arrependo de o ter mandado matar! Ah, se ainda estivesse
vivo ...” Encorajado por estas palavras o caçador revelou a verdade. Disse ao rei
que o bom príncipe estava vivo mas em lugar ignorado. Imediatamente o rei
mandou um arauto proclamar por todo o país que considerava o filho inocente
e que desejava imensamente sua volta. Mas a notícia não chegou ao príncipe;
encontrara seu amigo anão, que lhe dera ouro suficiente para poder viver como
um filho de rei.
Nesse ínterim a princesa do castelo encantado que ele livrara do sortilégio
mandara construir uma avenida toda calçada com chapas de ouro maciço e
pedras preciosas que conduzia directamente ao castelo, explicando aos seus
vassalos: “O filho do rei que será meu esposo não tardará a chegar; virá a
galope bem pelo meio da avenida. Mas se outros pretendentes vierem,
cavalgando à beira da estrada, expulsem-nos a chicotadas.” Com efeito, dia por
dia, um ano depois do jovem príncipe ter penetrado no castelo, o irmão mais
velho achou que podia se apresentar como sendo o salvador e receber a
princesa por esposa. Vendo aquela avenida calçada no meio de ouro e pedrarias
não quis que o cavalo estragasse com as patas tanta riqueza que já considerava
sua e fez o animal passar pelo lado direito. Quando chegou diante do portão e
disse ser o noivo da princesa todos riram e depois o correram de lá a chicote.
Pouco tempo depois veio o segundo príncipe, e vendo todo aquele ouro e jóias
pensou que seria um pecado arruiná-los; fez o cavalo galopar pelo lado
esquerdo e se apresentou como sendo o noivo da princesa. Teve a mesma sorte
do irmão mais velho: foi corrido a chicote. Findava o ano estabelecido e o
terceiro príncipe resolveu deixar a floresta para ir ter com sua amada e a seu
lado esquecer as mágoas. Pôs-se a caminho pensando só na felicidade de tornar
a ver a linda princesa; ia tão embebido que nem sequer viu que a estrada estava
toda coberta de pedras preciosas. Deixou o cavalo galopar pelo meio da
avenida, e quando chegou diante do portão do castelo este lhe foi aberto de par
em par. Soaram alegres fanfarras e uma multidão de fidalgos saiu para recebêlo.
Dentrou em pouco apareceu a princesa, deslumbrante de beleza, que o
acolheu cheia de felicidade e declarou a todos que ele era seu salvador e senhor
daquele reino. As núpcias foram realizadas imediatamente em meio a
esplêndidas festas.
Terminadas as festas, que duraram muitos dias, ela lhe contou que seu pai
o havia proclamado inocente e desejava vê-lo de novo. Acompanhado da rainha
sua esposa ele foi ter com o pai e contou-lhe tudo que se passara: como fora
traído pelos irmãos e como estes o obrigaram a se calar. O rei, extremamente
irritado contra eles, mandou que seus arqueiros os trouxessem à sua presença a
fim de receberem o castigo merecido, mas vendo suas maldades descobertas
eles tinham tomado um barco tentando fugir para terras longínquas para aí
esconderem sua vergonha. Não o conseguiram. Sobreveio uma tremenda
tempestade que tragou o navio e eles pereceram miseravelmente.

Autor: Irmãos Grimm

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O óleo de Lorenzo



Em memória Loving  de Lorenzo Odone
 1978/05/29 a 2008/05/30

É com grande tristeza que anunciamos que Lorenzo Odone, finalmente perdeu sua batalha com adrenoleucodistrofia e foi para o céu para estar com os anjos em 30 de maio de 2008.  
Tanto seu pai, Augusto e seu amigo de longa vida Oumouri Hassane estava ao seu lado quando ele faleceu. Lorenzo morreu um dia após seu 30o aniversário.
Lorenzo Odone, cuja história foi contada no filme de Hollywood de 1992 "" O Óleo de Lorenzo, protagonizado por Susan Sarandon e Nick Nolte, morreu em Fairfax, VA, um dia após seu 30o aniversário. Lorenzo foi diagnosticado com adrenoleucodistrofia (ALD), em 1984, com idade entre 6.Os médicos disseram a seus pais que a doença neurológica que rapidamente privá-lo de todas as suas faculdades e levar à sua morte, num prazo máximo de dois anos.
Odone pais, Augusto e Michaela, apesar de não ter base científica, decidiu pesquisar a desordem genética rara. Sua luta e triunfo final, quando encontraram um óleo que parou a doença em suas trilhas e, em meninos pré-sintomático, impediu o ataque de ALD, cativou o diretor George Miller, que passou a fazer "Happy Feet" e "The Witches de Eastwick ". Ele virou a história da vida real em um filme que ganhou Susan Sarandon uma indicação ao Oscar como Melhor Atriz. (Sarandon insistiu em trazer Michaela Odone com ela para as cerimônias do Oscar).
O filme foi recebido com críticas da comunidade médica, que condenou-o à criação de falsas expectativas nas famílias dos portadores de ALD. O Odones entretanto foram amplamente justificado por um estudo publicado há dois anos, que mostrou que o óleo de Lorenzo, de fato, parar de ALD em meninos pré-sintomático.
O Odones também fundou o Projeto Mielina, uma instituição de caridade pesquisa dequebra médicos que, assim como assegurar a liderança na busca de uma cura para a ALD permitiu também as famílias afetadas pela doença se reunir diretamente com os cientistas que trabalham no campo "Os cientistas nunca devem esquecer que sua missão é aliviar o sofrimento humano ao invés de ganhar o prêmio Nobel ", disse Augusto Odone, quando o projeto de fundação.
Em 1996, Phil Collins escreveu a canção "Lorenzo", baseado nas letras escritas por Michaela.
Acamados e incapazes de se comunicar a partir de seu sétimo ano, Lorenzo se manteve em casa por seus pais. Enfermeiros cuidou dele em volta do relógio, como fizeram seus pais incansável.Lorenzo sobreviveu a sua mãe, que morreu de câncer de pulmão em 2000. 
Descanse em Paz Lorenzo.


Notícia extraída do site: http://www.myelin.org

O filme é muito bom, vale a pena conferir!

terça-feira, 29 de junho de 2010

Títulos de filmes, se os tradutores fossem baianos...



À beira da loucura - Tu tá é muito dôdio!
Cidade de Deus – Bairro da Paz
Corra Que A Policia Vem Aí – Se Pique Que Os Homi Tão Desceno
Esqueceram de Mim – Me Crocodilaru
Forrest Gump – O Culhudeiro
Ghost – O Encosto
Guerra dos mundos - Hoje tem Ba x Vi!
Janela Indiscreta – Vizinho Na Cócó
Mamma Mia! - Ó pai ó
O Poderoso Chefão 1: ACM
O Poderoso Chefão 2: ACM Júnior
O Poderoso Chefão 3: ACM Neto
O Cavaleiro das Trevas – O Jagunço do Breu
O Exorcista – O Lá Ele
O Paizão – O Grande Painho
O Que É Isso, Companheiro! – Colé de mermo, véi!
O Senhor dos Anéis – O Coroa Dos Balangandan
Os Bons Companheiros – Os Corrente
Quem Vai Ficar com Mary? – Quem vai faturar Maria?
Riquinho – Barãozinho
Táxi Driver – O Taquiceiro
Turistas - Os gringo
Uma Linda Mulher – Piriguete toda boa
Velocidade Máxima – O Buzu Avionado
Velozes e Furiosos – Ariscos e Virados no estopô
Clube da luta - Os comedor de pilha
A Casa Caiu – A RONDESP chegou
O fim dos dias – Nós “tamo” é lascado
 Chamado – Venha cá, vei
O Chamado 2 - Se chegue logo, man
Horas de horror – Na MIRA
Lago Azul - Lagoa do Abaeté
O Tiro Saiu Pela Culatra - Vixi me Lasquei
Fúria em 2 Rodas - Pegando Ar no Camêlo
Sexo Selvagem - Rala Tcheca no Chão
Gangues de New York - Os Mala Suja de Fêra
300 - Os Boquixel
As Patricinhas - As Piriguete Barona
Se Meu Fusca Falasse - Se Meu Fusca Trocasse Idéa
Silêncio dos Inocentes – O Morta-Fome
Bad boys - Não vá que é barril
Striptease – A piriguete tá com um fio só todo enfiado
Dirty Dance – Rebolation
A órfã – Ela é problemática

Lição do ratinho.

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali. 
Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. 
Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos: 
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !! 
A galinha disse: 
- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema 
para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda. 
O rato foi até o porco e disse: 
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira ! 
- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações. 
O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse: 
- O que ? Uma ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não ! 
Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira. 
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima. 
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. 
No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher... O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. 
Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. 
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. 
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. 
A mulher não melhorou e acabou morrendo. 
Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo. 


Moral da História: 
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma satoeira na casa, toda fazenda corre risco. 
O problema de um é problema de todos!
''Nós aprendemos a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas ainda não aprendemos a conviver como irmãos"


Essa fábula é fantástica! Serve para aqueles que se sentem seguros na posição que ocupa. O que é ruim para alguém é ruim para todos...

domingo, 27 de junho de 2010

A história do rato

Certo dia, um homem entrou numa loja de antigüidades e se deparou com uma belíssima estátua de um rato, em tamanho natural. Bestificado com a beleza da obra de arte ele correu ao balcão e perguntou o preço ao vendedor: 
- Quanto custa? 
- A peça custa R$ 50 e a história do rato custa R$ 1000. 
- O quê? Você ficou maluco? 
Vou levar só a obra de arte. Feliz e contente o homem saiu da loja com sua estátua debaixo do braço. A medida que ia andando percebeu mortificado que inúmeros ratos saiam das lixeiras e dos ralos na rua e começaram a segui-lo. Correndo desesperado o homem foi até o cais do porto e atirou a peça com toda a sua força para o meio do oceano. Incrédulo, viu toda aquela horda de ratazanas se jogarem atrás e morrerem afogadas. Ainda sem forças, o homem voltou para o antiquário e disse: 

- Quero comprar a história!
E o vendedor respondeu:
- Agora é tarde!


Moral da história: Nunca deixe de ouvir os dois lados da história, só porque o primeiro lhe caiu bem!