quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Cartão de Ano Novo


Cartão de Ano Novo da Revista Casamento Salvador!
By desinger Andréa Anfrei

domingo, 9 de dezembro de 2012

Meus queridinhos

Death Note


Pokémon

Caverna do Dragão

High School of the Dead 
 Dragon Ball Z
 Dragon Ball
Os ursinhos carinhosos
He-man
Os Flintstones
Scooby-Doo

Os Jetsons
Pica-pau
Sakura Card Captors
Tom e Jerry



E a lista não pára de crescer... srsrsrsr

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Cem sonetos de amor


III

ÁSPERO AMOR, violeta coroada de espinhos,
cipoal entre tantas paixões eriçado,
lança das dores, corola da cólera,
por que caminhos e como te dirigiste a minha alma?

Por que precipitaste teu fogo doloroso,
de repente, entre as folhas frias de meu caminho?
Quem te ensinou que até mim te levaram?
Que flor, que pedra, que fumaça, mostraram minha morada?

O certo é que tremeu a noite pavorosa,
a aurora encheu todas as taças com seu vinho
e o sol estabeleceu sua presença celeste,

enquanto o cruel amor sem trégua me cercava,
até que lacerando-me com espadas e espinhos
abriu no coração um caminho queimante.


Pablo Neruda
Extraído do livro: Cem 
sonetos de  amor

Espertinho



Tenho dois filhos um mais agitado e outro que parece retardado, logo que percebi a diferença entre eles tratei de levar ao psiquiatra saber o que acontecia com cada um. O agitado é hiperativo e de acordo com a médica o outro não era retardado, apenas tinha um ritmo diferente do irmão e apesar de não parecer é muito inteligente. Voltei pra casa e passei a observar a diferença entre os dois, como cada um agia. Certo vez sentei-me no sofá para descansar depois de um dia cansativa, e olhava meus dois filhos brincando, então o agitado levantou e me disse:
- Mãe quando eu crescer vou comprar um jet ski!
Eu sorri e olhei para o outro filho que estava quieto do outro lado com um carrinho. Então o agitado tornou novamente a me contar seus anseios:
- Mãe quando eu crescer vou comprar um iate bem grande!
- Que bom meu filho!
Respondi e voltei a observar o outro que permanecia no mesmo lugar, eu me perguntava o que se passava naquela mente, o que ele ansiava pra si, será que ele está alheio à nossa conversa? Será que ao menos está ouvindo o que o outro fala, ou não? O que será que ele julga importante pra si? De repente o agitando atrapalhou meus pensamentos com um novo item para sua lista de futuras aquisições:
- Mãe quando eu crescer vou comprar uma casa numa ilha linda!
- Ótimo meu querido!
E os pensamentos continuava me corroendo por dentro, porque ele não participa? Porque não diz nada do que quer? Qualquer coisa. A médica me falou que ele é normal, que tem seu para fazer suas coisas, mas como ele consegue permanecer assim tão quietinho? E o agitado continuou:
- Mãe quando eu crescer vou comprar uma limusine!
- Certo meu filho!
Não aguentando mais, voltei-me para o outro e questionei:
- E você meu lindo vai querer comprar o que?
- Nada!
Não acreditei no que ouvia:
- Como assim nada? Você não quer comprar nada?
- Não.
- Mas por quê?
- Não preciso, meu irmão compra e eu uso o dele!

...Depois desse dia parei de me preocupar, a linha de raciocínio dele é perfeita!!!!!!!

 Autor: Eliana Sodré
Escrito por: Andréa Freitas

domingo, 26 de agosto de 2012

Uma história de amizade


Fleming era um pobre fazendeiro escocês. Um dia, enquanto trabalhava para ganhar a vida e o sustento para sua família, ele ouviu um pedido desesperado de socorro vindo de um pântano nas proximidades. Largou suas ferramentas e correu para lá. Lá chegando, enlameado até a cintura de uma lama negra, encontrou um menino gritando e tentando se safar da morte. O fazendeiro Fleming salvou o rapaz de uma morte lenta e terrível.

No dia seguinte, uma carruagem riquíssima chega à humilde casa do escocês. Um nobre elegantemente vestido sai e se apresenta como o pai do menino que o fazendeiro Fleming tinha salvado.

- "Eu quero recompensá-lo", disse o nobre. "Você salvou a vida do meu filho".

- "Não, eu não posso aceitar pagamento para o que eu fiz", responde o fazendeiro escocês, recusando a oferta.

Naquele momento, o filho do fazendeiro veio à porta do casebre.

- "É seu filho?" perguntou o nobre.

- "Sim," o fazendeiro respondeu orgulhosamente.

- "Eu lhe farei uma proposta. Deixe-me levá-lo e dar-lhe uma boa educação. Se o rapaz for como seu pai, ele crescerá e será um homem do qual você terá muito orgulho".

E foi o que ele fez. Tempos depois, o filho do fazendeiro Fleming se formou no St.Mary's Hospital Medical School de Londres, ficou conhecido no mundo como o notável Sir Alexander Fleming, o descobridor de Penicilina.

Anos depois, o filho do nobre estava doente com pneumonia.

O que o salvou? Penicilina.

O nome do nobre? Sir Randolph Churchill.

O nome do filho dele? Sir Winston Churchill.



Dedico a Sabrina Sansi, Mayara Andrade, Ronald Silva e Railson Sanfer, melhores amigos!

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Como fazer laços de vários tipos


 a) Laço Simples: Faça um circulo com o pedaço da fita proporcional ao laço desejado deixando duas pontas;  amarre bem apertado uma fita fina no meio do circulo. Amarre por cima do nó um pedaço de fita larga para que sejam feitas as pontas dos laços.

b) Laço simples Confecção nos dedos: Nesta situação você precisará da ajuda de outra pessoa. Ela deverá ficar com o dedo indicador das duas mãos para cima de forma paralela espaço de 10cm entre uma e outra.
 Deixando um pedaço de aproximadamente um palmo do lado esquerdo passe a fita atrás dos dois dedos (sem fazer zig zag) com a parte decorada para o lado da pessoa que está te ajudando, as pontas ficarão para o seu lado, corte do rolo o pedaço direito deixando aproximadamente dois dedos maior que o lado esquerdo. O pedaço esquerdo ficara em cima do direito perto dos dedos da pessoa que está te ajudando e em um movimento você passará o pedaço direito em cima da fita que está entre os dedos da pessoa (obs.: não é para dar a volta no dedo) e sim por cima voltando para o seu lado por baixo. Você unirá as duas pontas do seu lado. Dê um nó bem forte nas duas pontas junto do laço e puxe para baixo. Tire do dedo da pessoa, abra os lados e corte as pontas.

c) Laço Duplo Confecção Manual: Você seguirá o mesmo processo do laço a, porém faça dois círculos ao invés de um.

d) Laço Duplo Confecção nos Dedos: O processo é semelhante ao b, porém ao invés de uma volta atrás dos dedos você dará duas.

e) Laço Triplo Manual: Para este você seguirá o mesmo processo do laço a, porém faça três círculos ao invés de um.

f) Laço Triplo nos Dedos: O processo é semelhante ao b, porém ao invés de uma volta atrás dos dedos você dará três.

g) Laço Composto Manual: Faça um laço duplo e um laço simples manualmente sem arrematá-los com a fita mais larga. Cole ou costure os laços sobrepondo-os, só então arremate com a fita mais larga. Você pode fazê-los alternando o tamanho e o tom.

h) Laço Sobreposto Manual ou nos dedos: Confeccione um laço duplo e um laço simples ou um laço triplo e um laço simples de cores diferentes coloque o menor em cima do maior e costure ou cole com cola quente.

i) Laço de Floricultura: Utilizando o próprio rolo de fita sintética prenda a fita entre o dedão e a palma da mão. Deixe um pedaço de fita (30cm) sobrando antes do dedo. Dê seis voltas em trono da mão mantendo uma circunferência de aproximadamente 25cm. Prenda o laço no ponto de partida (dedão) e deixe sobrar o mesmo tamanho após o dedo. Baseando-se pelo ponto de partida, junte os dois lados da circunferência para achar o meio. Dobre a fita neste ponto formando um oito e vinque bem. Sem amassar as extremidades onde esta a marca do vinco. Faça um pequeno corte em forma de V dos dois lados. Amarre um pedaço cumprido de fita fina ou fitilho. Dê um nó bem apertado e abra o laço, tirando um circulo de dentro do outro, alternadamente, cada um para um lado. Ajuste as tiras penduradas e corte as pontas para dar acabamento.

j) Laço Caracol: Utilize uma fita bem encorpada para armar (aramada, sintética, etc) fixe a ponta da fita com os dedo formando um arco. Coloque um pouco de cola quente e enrole o restante da fita como se fosse um caracol. Dê três ou quatro voltas fixe com cola quente e corte a fita. Faça outros dois caracóis do mesmo tamanho do primeiro. Fixe um ao lado do outro com cola quente.

k) Rosa em fita de pano: Cole com a pistola de cola quente um pedaço de arame fino (desses usados em artesanato) na extremidade da fita aramada (quanto mais larga a fita maior a flor). Enrole a fita apertando até formar um botão de rosa. Depois passe a enrolar a fita no arame torcendo e passando cola somente na beira da fita. Repita este processo até a rosa atingir o tamanho desejado. Finalize cortando a fita e passando cola  para arrematar. Cole o arame e utilize a rosa no local desejado fixando com cola quente.

l) Flor de Fita sintética: Utilizando aproximadamente 3 ½ metros de fita sintética, faça 6 círculos do mesmo tamanho, dobre ao meio, dobre novamente ao meio e vinque bem para que fique marcado o meio da flor. Abra a fita e onde está a marca do vinco corte em V, do dois lados. Amarre um pedaço cumprido de fita fina ou fitilho (será usado para amarrar a flor ao local desejado) dê um nó bem apertado e faça dois cortes nas extremidades. Puxe uma pétala de cada vez, do lado inferior para um dos lados, torcendo de modo que o lado brilhante fique por cima (caso a fita não seja dupla face).


Decore com luxo!!!!!!!

Os 10 mandamentos do bom atendimento



I - O cliente é a pessoa mais importante em qualquer negócio.
II - O cliente não depende de nós. Nós dependemos dele.
III - O cliente não é uma interrupção no nosso trabalho, mas o seu objetivo.
IV - O cliente nos faz um favor quando visita o nosso estabelecimento. Mas nós não fazemos nenhum favor a ele, ao servi-lo bem.
V - O cliente é uma parte importante do nosso negócio. Ele não é um estranho.
VI - O cliente não é um número estatístico. É uma pessoa com sentimentos e emoções iguais aos nossos.
VII - O cliente não é alguém com quem devemos discutir ou manter duelo verbal de sagacidade.
VIII - O cliente é uma pessoa que tem necessidades e nossa tarefa é satisfazê-lo.
IX - O cliente merece o tratamento mais amável e atencioso que possamos dedicar-lhe.
X - O cliente é a razão da existência deste e de todos os outros negócios. Lembre-se sempre você também é um cliente!


(Utilize no seu dia-a-dia. E seja bem sucedido economicamente)

Inocência



Uma menina, diariamente, vai e volta andando até a escola.
Apesar do mau tempo daquela manhã e de nuvens estarem se formando,
ela fez seu caminho diário.
Com o passar do tempo, os ventos aumentaram
e junto os raios e trovões.
A mãe pensou que sua filhinha poderia ter muito
medo do caminho de volta, pois ela mesma estava assustada
com os raios e trovões.
Preocupada, a mãe rapidamente entrou em seu carro
e dirigiu pelo caminho em direção á escola.
Logo ela avistou sua filhinha andando, mas, a cada relâmpago,
a criança parava, olhava para cima e Sorria!!!
Outro e outro trovão e, após cada um, ela parava e olhava para cima e Sorria!!!
Finalmente a menininha entrou no carro e a mãe
curiosa foi logo perguntando:
- " O que voçê estava fazendo?"
A garotinha respondeu:
-"Sorrindo! Deus não para de tirar fotos minhas!!!"
Deixemos que toda inocência floresça em nossos
corações para podermos ver bela e real
felicidade que está nos momentos de
simplicidade...

O nariz


Era um dentista, respeitadíssimo. Com seus quarenta e poucos anos, uma filha quase na faculdade. Um homem sério, sóbrio, sem opiniões surpreendentes mas uma sólida reputação como profissional e cidadão. Um dia, apareceu em casa com um nariz postiço. Passado o susto, a mulher e a filha sorriram com fingida tolerância. Era um daqueles narizes de borracha com óculos de aros pretos, sombrancelhas e bigodes que fazem a pessoa ficar parecida com o Groucho Marx. Mas o nosso dentista não estava imitando o Groucho Marx. Sentou-se à mesa do almoço – sempre almoçava em casa – com a retidão costumeira, quieto e algo distraído. Mas com um nariz postiço

.- O que é isso? – perguntou a mulher depois da salada, sorrindo menos.
 - Isso o quê?
 - Esse nariz.
 - Ah. Vi numa vitrina, entrei e comprei.
 - Logo você, papai... 
Depois do almoço, ele foi recostar-se no sofá da sala, como fazia todos os dias. A mulher impacientou-se.
 - Tire esse negócio.
 - Por quê?
 - Brincadeira tem hora.
 - Mas isto não é brincadeira. 
Sesteou com o nariz de borracha para o alto. Depois de meia hora, levantou-se e dirigiu-se para a porta. A mulher o interpelou.
 - Aonde é que você vai?
 - Como, aonde é que eu vou? Vou voltar para o consultório.
- Mas com esse nariz?
- Eu não compreendo você – disse ele, olhando-a com censura através dos aros sem lentes. – Se fosse uma gravata nova você não diria nada. Só porque é um nariz...
 - Pense nos vizinhos. Pense nos clientes.
Os clientes, realmente, não compreenderam o nariz de borracha. Deram risadas (“Logo o senhor, doutor...”) fizeram perguntas, mas terminaram a consulta intrigados e saíram do consultório com dúvidas.
 - Ele enlouqueceu? 
- Não sei – respondia a recepcionista, que trabalhava com ele há 15 anos. – Nunca vi ele assim.
Naquela noite ele tomou seu chuveiro, como fazia sempre antes de dormir. Depois vestiu o pijama e o nariz postiço e foi se deitar. 
- Você vai usar esse nariz na cama? – perguntou a mulher.
- Vou. Aliás, não vou mais tirar esse nariz.
- Mas, por quê? 
- Por quê não?
Dormiu logo. A mulher passou metade da noite olhando para o nariz de borracha. De madrugada começou a chorar baixinho. Ele enlouquecera. Era isto. Tudo estava acabado. Uma carreira brilhante, uma reputação, um nome, uma família perfeita, tudo trocado por um nariz postiço.
- Papai... 

- Sim, minha filha.
- Podemos conversar? 
- Claro que podemos.
 - É sobre esse nariz...
- O meu nariz outra vez? Mas vocês só pensam nisso? 
- Papai, como é que nós não vamos pensar? De uma hora para outra um homem como você resolve andar de nariz postiço e não quer que ninguém note?
- O nariz é meu e vou continuar a usar.
- Mas, por que, papai? Você não se dá conta de que se transformou no palhaço do prédio? Eu não posso mais encarar os vizinhos, de vergonha. A mamãe não tem mais vida social.
- Não tem porque não quer...
- Como é que ela vai sair na rua com um homem de nariz postiço? 
- Mas não sou “um homem”. Sou eu. O marido dela. O seu pai. Continuo o mesmo homem. Um nariz de borracha não faz nenhuma diferença. 
- Se não faz nenhuma diferença, então por que usar? 
- Se não faz diferença, porque não usar? 
- Mas, mas... 
- Minha filha...
- Chega! Não quero mais conversar. Você não é mais meu pai! 
A mulher e a filha saíram de casa. Ele perdeu todos os clientes. A recepcionista, que trabalhava com ele há 15 anos, pediu demissão. Não sabia o que esperar de um homem que usava nariz postiço. Evitava aproximar-se dele. Mandou o pedido de demissão pelo correio. Os amigos mais chegados, numa última tentativa de salvar sua reputação, o convenceram a consultar um psiquiatra. 
- Você vai concordar – disse o psiquiatra, depois de concluir que não havia nada de errado com ele – que seu comportamento é um pouco estranho... 
- Estranho é o comportamento dos outros! – disse ele. – Eu continuo o mesmo. Noventa e dois por cento de meu corpo continua o que era antes. Não mudei a maneira de vestir, nem de pensar, nem de me comportar, Continuo sendo um ótimo dentista, um bom marido, bom pai, contribuinte, sócio do Fluminense, tudo como era antes. - Mas as pessoas repudiam todo o resto por causa deste nariz. Um simples nariz de borracha. Quer dizer que eu não sou eu, eu sou o meu nariz? 
- É... – disse o psiquiatra. – Talvez você tenha razão... 
O que é que você acha, leitor? Ele tem razão? Seja como for, não se entregou. Continua a usar nariz postiço. Porque agora não é mais uma questão de nariz. Agora é uma questão de princípios.

A arte gótica do Cemitério Campo Santo











Vale a pena entrar e conferir!!!!!!!!


terça-feira, 21 de agosto de 2012

Dias Perfeitos



Dias perfeitos são esses em que Meteorologia afirma, vai chover e chove mesmo: não os outros, quando se anda de capa e guarda-chuva para cá e para lá, até se perder um dos dois ou os dois juntos.
Dias perfeitos são esses em que todos os relógios amanhecem certos: o do pulso, o da cozinha, o da igreja, o da Glória, o da Carioca, excetuando-se apenas os das relojoarias, pois a graça, destes, é marcarem todos horas diferentes.
Dias perfeitos são esses em que os pneus não amanhecem vazios: as ruas acordam com dois ou três buracos consertados, pelo menos; o ônibus não vem em cima de nós, buzinando e na contramão; e os sinais de cruzamento não estão enguiçados e os guardas estão no seu posto, sem conversa para as morenas nem para os colegas.
Dias perfeitos são esses em que não cai botão nenhum da nossa roupa ou, se cair, uma pessoa amável aparecerá correndo, gastando o coração, para no-lo oferecer como quem oferece uma rosa, deplorando não dispor de linha e agulha para voltar a pô-lo no lugar.
Dias perfeitos são esses em que ninguém pisa nos nossos sapatos, nem esbarra com uma cesta nas nossas meias, ou, se isso acontecer, pede milhões de desculpas, hábito que se vai perdendo com uma velocidade supervostokiana.
Dias perfeitos são esses em que os guichês do Correio dispõem de gentis senhoritas e respeitáveis senhores que não estão fazendo crochê nem jogando xadrez sozinhos e não se aborrecem com o mísero pretendente à expedição de uma carta aérea, e até sabem quanto pesa a missiva e qual o seu destino, no mapa, e têm troco certo na gaveta, e não atiram os selos pelo ar como quem solta pombos da cartola. (Ah, esses são dias perfeitíssimos!...)
Dias perfeitos são esses em que o motorista do carro de trás não buzina como um doido, os da direita e da esquerda não dançam quadrilha na nossa frente, e os velhotes não leem jornal no meio da rua, e as mocinhas que carregam à cabeça seus tabuleiros de penteados não resolvem atravessar, com suas perninhas trepadas em metro e meio de saltos, justamente por lugares por onde nem a bola de futebol doméstico se arrisca.
Dias perfeitos são esses em que se vai ao teatro, como mandam os amigos, e os atores sabem o que estão fazendo, e a vizinha de trás não conversa do prólogo ao epílogo sobre assuntos particulares, e a menina da frente não chupa, não mastiga e não assovia caramelos e o cavalheiro da esquerda não pega no sono, resvalando insensivelmente para cima de nós o seu mavioso ronco.
Dias perfeitos, esses em que voltamos para a casa e a encontramos intacta, no mesmo lugar, e intactos estão os nossos tristes ossos, e podemos dormir em paz, tranquilos e felizes como se voltássemos apenas de um passeio pelos anéis de Saturno.

Autor: Cecília Meireles

Enterro do "Não Consigo"!


Eu era supervisor e incentivador dos treinamentos e um dia vivi uma experiência muito instrutiva.
 Tomei um lugar vazio no fundo da sala e assisti. Todos os alunos estavam trabalhando numa tarefa, preenchendo uma folha de caderno com ideias e pensamentos. Uma aluna de dez anos, mais próxima de mim, estava enchendo a folha de "não consigos".
 "Não consigo chutar a bola de futebol além da segunda base."
 "Não consigo fazer divisões longas com mais de três números."
 "Não consigo fazer com que a Debbie goste de mim."
 Caminhei pela sala e notei que todos estavam escrevendo o que não conseguiam fazer.
 "Não consigo fazer dez flexões."
 "Não consigo comer um biscoito só."
 A esta altura, a atividade despertara minha curiosidade, e decidi verificar com a professora o que estava acontecendo e percebi que ela também estava ocupada escrevendo uma lista de "não consigos".
 Frustrado em meus esforços em determinar porque os alunos estavam trabalhando com negativas, em vez de escrever frases positivas, voltei para o meu lugar e continuei minhas observações.
 Os estudantes escreveram por mais dez minutos. A maioria encheu sua página.
 Alguns começaram outra.
 Depois de algum tempo os alunos foram instruídos a dobrar as folhas ao meio e colocá-las numa caixa de sapatos, vazia, que estava sobre a mesa da professora.
 Quando todos os alunos haviam colocado as folhas na caixa, Donna, a professora, acrescentou as suas, tampou a caixa, colocou-a embaixo do braço e saiu pela porta do corredor. Os alunos a seguiram. E eu segui os alunos.
 Logo à frente a professora entrou na sala do zelador e saiu com uma pá.
 Depois seguiu para o pátio da escola, conduzindo os alunos até o canto mais distante do playground. Ali começaram a cavar.
 Iam enterrar seus "não consigo"! Quando a escavação terminou, a caixa de "não consigos" foi depositada no fundo e rapidamente coberta com terra.
 Trinta e uma crianças de dez e onze anos permaneceram de pé, em torno da sepultura recém-cavada.
 Donna então proferiu louvores.
 "Amigos, estamos hoje aqui reunidos para honrar a memória do ´não consigo´.
 Enquanto esteve conosco aqui na Terra, ele tocou as vidas de todos nós, de alguns mais do que de outros.
 Seu nome, infelizmente, foi mencionado em cada instituição pública - escolas, prefeituras, assembleias legislativas e até mesmo na casa branca.
 Providenciamos um local para o seu descanso final e uma lápide que contém seu epitáfio. Ele vive na memória de seus irmãos e irmãs ´eu consigo´, ´eu vou´ e ´eu vencerei´.
 Que ´não consigo´ possa descansar em paz e que todos os presentes possam retomar suas vidas e ir em frente na sua ausência. Amém."
 Ao escutar as orações entendi que aqueles alunos jamais esqueceriam a lição.
 A atividade era simbólica: uma metáfora da vida. O "não consigo" estava enterrado para sempre.
 Logo após, a sábia professora encaminhou os alunos de volta à classe e promoveu uma festa. 
Como parte da celebração, a professora recortou uma grande lápide de papelão e escreveu as palavras "não consigo" no topo, "descanse em paz" no centro, e a data embaixo.
 A lápide de papel ficou pendurada na sala de aula durante o resto do ano.
 Nas raras ocasiões em que um aluno se esquecia e dizia "não consigo", a professora simplesmente apontava o cartaz descanse em paz. O aluno então se lembrava que "não consigo" estava morto e reformulava a frase.
 Eu não era aluno dela. Ela era minha aluna. Ainda assim, naquele dia aprendi uma lição duradoura com ela.  Agora, anos depois, sempre que ouço a frase "não consigo", vejo imagens daquele funeral da quarta série. Como os alunos, eu também me lembro de que "não consigo" está morto. 
Faça o mesmo você também: exclua de sua vida o “não consigo”, “não posso”, “não sou capaz”, “nunca vencerei”. Anime-se, vá à luta e verás que você tudo pode naquele que te fortalece.

(Baseado em texto de Chick Moorman do livro Canja de Galinha para a alma Jack Canfield & Mark Victor Hansen, ed. Ediouro.)



Como fazer um gato engolir um comprimido


  • Pegue o gato e o coloque em seu braço esquerdo, como se estivesse segurando um bebê. Posicione o dedo indicador e o polegar em cada canto da boca do gato. 
  • Pressione levemente para que ele abra a boca. Tão logo isto aconteça, coloque o comprimido em sua boca. Faça com que o gato feche a boca. 
  • Pegue a pílula no chão e o gato atrás do sofá. Encaixe-o no seu braço esquerdo e repita o processo. 
  • Apanhe o gato no quarto e jogue fora o comprimido encharcado. 
  • Pegue um novo comprimido, coloque o gato em seu braço esquerdo e segure as suas patas traseiras com a sua mão esquerda. Force-o a abrir a boca e empurre o comprimido para o fundo de sua boca com indicador. Feche sua boca imediatamente e conte até dez antes de soltá-lo. 
  • Apanhe o comprimido de dentro do aquário e o gato de cima do guarda-roupa. Peça ajuda ao marido. 
  • Ajoelhe-se no chão com o gato preso firmemente entre seus joelhos, segurando suas quatro patas. Ignore os grunhidos emitidos pelo gato. Peça ao marido que segure com força a cabeça dele enquanto você abre a boca. Coloque uma espátula de madeira o mais fundo que puder. Deixe o comprimido escorregar pela espátula e esfregue a garganta do gato.
  • Apanhe o gato que está grudado no trilho da cortina e pegue outro comprimido porque aquele você não sabe onde foi parar. Lembre-se de comprar uma nova espátula e remendar a cortina. Cuidadosamente enrole o gato numa toalha de modo que apenas sua cabeça fique de fora. Peça para seu marido mante-lo assim. Dissolva o comprimido em um pouco de água, abra a boca do bichano ( Gato ) com o auxílio de um lápis e despeje o líquido em sua boca. 
  • Beba um pouco de água para se acalmar. Faça um curativo no braço do marido e limpe o sangue do tapete com água morna e sabão.
  • Busque o gato no vizinho. Pegue um novo comprimido. Bote o gato dentro do armário da cozinha e feche a porta, mantendo a sua cabeça para o lado de fora. Abra a boca com o auxílio de uma colher de sobremesa. Jogue o comprimido para dentro da boca do bichano com auxílio de um estilingue. 
  • Vá até a garagem e apanhe uma chave de fenda para colocar a porta do armário no lugar. Coloque uma compressa fria nos arranhões do seu rosto e cheque quando tomou pela última vez a vacina anti-tetânica. Jogue a camisa fora, porque está toda rasgada e suja de sangue e apanhe outra em seu quarto. 
  • Chame o corpo de bombeiros para apanhar o gato do alto da árvore do outro lado da rua. Peça desculpas para seu vizinho que se machucou tentando pegar o gato quando estava em fuga. 
  • Amarre as patas dianteiras com uma corda de varal e prenda o gato no pé da mesa de jantar. Coloque luvas de jardinagem. Abra a boca do gato com uma pequena chave inglesa. Coloque o comprimido seguido de um pedaço de filé mignon. Segure a cabeça dele na vertical e derrame meio copo de água para ajudá-lo a engolir o comprimido. 
  • Peça ao seu marido para levá-la ao pronto socorro mais próximo. Sente-se tranquilamente enquanto o médico costura seus dedos e braços e remove partes do comprimido que ficaram encravadas no seu olho direito. Pare na primeira loja de móveis no caminho de casa e encomende uma nova mesa de jantar. 
  • Depois disso: procure um veterinário que faça atendimento em domicílio!

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Unhas decoradas - uma verdadeira arte nas mãos

Algumas mais estravagantes:
Outras q dá pra fazer em casa:











































Queridos fimos (decorações para unhas feitas em massa plástica, que são encontrados em forma de bastão ou fatiadas) e várias possibilidades de invenções com esmaltes!